segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Plano B

Votação encerrada, cardápio definido, convidada escolhida e data agendada, tudo pronto para começar o melhores do ano.

Cada um já sabia a sua parte, bastou colocarmos as mãos na massa. O primeiro passo foi o preparo do nhoque.

O responsável:  meu cunhado preferido.
A receita: aqui.

Preparou tudo com muito capricho e zelo. Dedicou tempo e suor de seu sábado a noite para trazer o nhoque já pronto no domingo.

Acabou de fazer, ajeitou tudo em bandejas e foi dormir o sono dos justos.


Quando as bandejas chegaram aqui em casa, não sabemos dizer o que aconteceu, mas o nhoque estava meio grudento. Resolvemos colocá-lo no freezer, era uma tentativa. Enquanto aguardávamos o nhoque recebemos nossas convidadas.

Sim, no plural, porque nossa ilustre leitora Sheyna tem uma mini-mim muito fofa que também veio nos presentear com sua participação mais que especial. 


Claro que não podíamos perder a oportunidade de doutrinar uma possível futura Grand Chef de Cuisine, e fomos logo lhe apresentando a nossa primeira cartilha, o Gente Miúda na Cozinha.

Nos inspiramos tanto nele que nosso próximo encontro culinário será uma releitura de suas receitinhas.

Mas próximo encontro é assunto para outro post, ainda temos muito trabalho a fazer por aqui, como a entrada, nossa recorrente salada caprese com molho pesto.

A reponsável: minha irmã mais legal.
A receita: aqui.

Montou tudo como sempre de maneira muito organizada e delicadinha. Essa salada sempre fica com uma apresentação bem interessante além do sabor bastante marcante.


O acompanhamento escolhido era muito mais do que um simples acompanhamento. Nada mais do que a galinha caipira de receita da vó Ignez. E não poderia ser realizada por ninguém menos que minha mãe.

A responsável: a melhor mãe do mundo (sou puxa saco mesmo e nem ligo).
A receita: aqui.


Dessa vez, ela foi até a avícola, mas achou que as galinhas estavam muito mirradinhas. Pequenas, coitadinhas, melhor deixá-las lá para crescerem mais um pouco. Correu para o mercado e comprou o frango caipira congelado, este sim, grande e saudável. Não foi por pena, apenas para garantir que haveria carne para todos.

Vou confessar que dessa vez o frango ficou mais tenro, descolando do osso, muito suculento. Realmente incrível. De deixar a vó Ignez muito orgulhosa.

E então é chegado o momento de tirar os nhoques do freezer e tentar cozinhá-los. Mas aí tivemos um pequeno problema. Os nhoques simplesmente se desmancharam na água.

Definitivamente, não sabemos explicar o que aconteceu. Sei que o Léo (meu cunhado preferido) ficou bastante chateado, e mais do que isso, ficou devendo uma receita de nhoque para nós. Claro que iremos cobrar o quanto antes e postar aqui no blog as diferenças de preparo, para em uma comparação, tentarmos adivinhar o que deu errado desta vez.

Enfim, ficamos sem nhoque, mas ainda tinhamos convidadas a alimentar, que esperavam comer una bela pasta com molho de cogumelos. E sim, já tínhamos o molho pronto. A receita do molho está aqui.

Resolvemos fazendo o que sabemos fazer de melhor. Improvisamos. Abrimos o armário, pegamos espaguete e assim recorremos ao plano B.


É, nem tudo sai exatamente como a gente quer às vezes. Mas vendo pelo lado positivo é sempre uma ótima desculpa para repetir receitas e claro, aprender e crescer na arte culinária que tanto nos fascina.

Tudo pronto, sentar à mesa e saborear.


No fim, plano A ou plano B, não fez assim uma diferença tão grande. O almoço estava de se comer rezando. Espia só a concentração da pequena Livia que repetiu o espaguete e pediu muito molho.


Depois do almoço, a sobremesa. As peras ao vinho do Curtis Stone, eu não poderia deixar que o cardápio de melhores do ano ficasse sem uma receita dele que foi a minha grande descoberta de 2010.

A responsável: eu.
A receita: aqui.

Preparei as peras no sábado, para que estivessem bem geladinhas e curtidas no vinho. Obviamente elas foram acompanhadas de sorvete, porque tudo fica melhor com uma bola de sorvete, ainda mais no verão.


Mas esse almoço não acabou na sobremesa, ainda tivemos café passado na hora acompanhado de um delicioso panetone trazido por nossa convidada.

Um panetone importado da Itália, chamado Flamigni.  
  
   

Extra macio, úmido na medida certa e apesar de ter o sabor bem intenso não tinha aquele aroma forte e bastante artificial de alguns panetones de marca bem conhecida. Pena tê-lo conhecido longe do Natal. Agora terei que esperar até o ano que vem para provar os diversos sabores que ele possui, como peras ou figo. 

Depois de tudo isso nada melhor do que a clássica rede preguiçosa para deitar.    


Dessa vez eu cedi meu lugar na rede para a nossa mais ilustre convidada. Afinal depois do elogio de pedir para repetir com certeza ela merecia o lugar de honra da casa.

2 comentários:

  1. Nossa Rê! Sem palavras... mas calma lá, que tenho muitas a declarar! kkk
    Muito muito feliz com o convite, com o dia que passamos e com tudo o que li aqui!
    Tadinho do Léo, era notável o aborrecimento dele, mas o almoço não deixou nadinha à desejar!
    Olha a Livinha segurando o garfo, gente! Que orgulho! :)
    Mais uma vez um obrigada à família!
    Obrigada pelo carinho e acolhida! :)

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