quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cantinhos de SP

Mais um cantinho em São Paulo, descoberto em um almoço com minha irmã.

Ali, na esquina da rua Alvares Penteado, no centro velho de São Paulo, em um prédio tombado, do ínicio do século passado, onde encontra-se o Centro Cultural Banco do Brasil.

Ao entrar fomos recepcionadas por uma bela fonte no salão central, pertecente à atual exposição do CCBB (Islã: arte e civilização). Então subimos para o 3° andar, onde chegamos ao singelo restaurante.

Um espaço bem pequeno, com grandes janelas, que iluminam o ambiente ao mesmo tempo que lhe conferem um charme todo especial e aconchegante, e onde os talheres são amarrados com fitinhas do Nosso Senhor do Bonfim.

Mais uma vez, vá sem pressa. Parece que todo cantinho de refúgio no coração de São Paulo é mesmo um espaço para esquecer do burburinho da cidade e relaxar. Comer com calma e aprender a controlar a ansiedade.

Escolhemos o ravioli de abóbora, o meu com molho quatro queijos e o da minha irmã, ao sugo.


A apresentação não foi muito impressionante, mas o sabor da massa e do recheio era daqueles de nos fazer abrir um grande sorriso e ter vontade de pedir após a refeição aquela rede para quem é de rede ou um café bem forte para quem precisa voltar ao trabalho.

Na minha humilde opinião o ravioli e a abóbora, principalmente, combinaram bem mais com o molho de queijos do que com o molho vermelho.


Como tínhamos que voltar ao trabalho, nada de rede para nós. Fomos de café. Minha irmã pediu o nevasca, que vem com uma espessa camada de espuma de leite sobre o café.


Eu fui de Pé de Café, mundo novo. Explico, lá eles vendem uma marca de café chamada Pé de Café, e existem vários tipos de cafés aromatizados desta marca. Entre eles o mundo novo, que possui um leve aroma de ameixas secas.

Confesso que estou longe de ser barista, e a ameixa seca propriamente não consegui notar, mas de fato o sabor era bem diferente, me pareceu menos amargo que o café tradicional, e apesar de estar forte o sabor manteve-se suave e bastante agradável, além de uma gostosa cremosidade.


Hora de ir embora, amarrar a fitinha no braço, fazer 3 pedidos e voltar ao labor.

Momento filosófico: chegar ao trabalho e perceber-se pensando onde outros cantinhos como este escondem-se na cidade e dar-se conta de que essas pequenas descobertas no meio da São Paulo em que nasci, cresci, vivo e me apaixono a cada dia me deram a sensação de que estou procurando e descobrindo coisas novas em mim mesma. Profundo, né?

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