segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Vegano

Lembra que no final do post Vó Ig, último encontro culinário daqui de casa, eu fiz uma sugestão?: "Talvez façamos um almoço vegano após uma manhã de yoga no quintal, passar um domingo zen para começar uma boa semana... quem sabe?"

Idéia aceita, montar o cardápio e mãos a obra.

Montar um cardápio vegano é um grande desafio. Porque além de não poder incluir carne, óbvio, também não pode ter nenhum ingrediente de origem animal.

Risca-se então da lista, queijos, ovos, manteiga, leite...

Ao montar o cardápio quebrei a cabeça para procurar coisinhas diferentes para incrementar os pratos e que não tivesse origem animal.

Há tempos estava com vontade de experimentar o arroz preto. Um arroz que ouvia dizer ser muito mais saboroso e saudável.


Cogumelos também são sempre bem vindos, assim como grãos, verduras, palmito e frutas.

Escolhidos os ingredientes, precisava pensar no preparo de cada um e montar um cardápio que provasse que ao contrário do que muita gente pensa, veganos comem muito bem.

Definimos o cardápio então:

Entrada: salada de favas com cogumelos e rúcula
Prato principal: arroz negro com palmito moquecado
Sobremesa: frutas flambadas

Encontramos as favas em uma casa do norte. Deixamos de molho por 1 hora e depois cozinhamos na pressão por cerca de 30 minutos.


Usamos shimeji e shitake puxados no azeite, e minha irmã usando toda sua técnica, habilidade e vontade de estreiar o maçarico, flambou os cogumelos com conhaque, o que os deixou com um sabor muito bom. 

Algumas folhinhas de rúcula para completar a salada e então misturar tudo. Favas e cogumelos já frios com a rúcula e temperar com azeite, sal e salsa e cebolinha.


Fantástico. A mistura de texturas e sabores combinou bastante. Ao mesmo tempo leve e marcante. Essa entrada fará parte dos cardápios aqui em casa daqui por diante, com certeza.

A receita de arroz preto com palmito moquecado eu peguei no site do próprio arroz.

Começando pelo palmito. Em uma frigideira coloque em camadas, tomates, cebolas e palmito rodelados, além de uma pimenta dedo de moça, sal, salsa e cebolinha e um tiquinho de água.

Depois que o tomate e a cebola estiverem cozidos acrescentar um pouco de leite de coco (fiquei com medo que leite de coco fosse leite misturado com coco ralado, como vi em algumas receitas caseiras do produto, fui pesquisar e descobri que é apenas o leite obtido pela extração mecânica de emulsão da polpa do fruto, portanto, poderia sim entrar no cardápio vegano, o que ampliou bastante as póssibilidades de pratos).  

Deixe ferver mais alguns minutos e está pronto. Um acompanhamento picante e realmente muito gostoso, além de ser simples e rápido de preparar.


Agora o arroz preto. Optamos por fazer uma receita básica para podermos sentir o gosto do arroz.

Em uma panela de pressão refogamos alho e cebola, depois acrescentamos o arroz preto, sal e 2 xícaras e meia de água para cada xícara de arroz.

Deixar na pressão por 25 minutos. Ele ficou al dente e deixei mais uns cinco minutos no fogo depois da pressão para terminar de secar o caldo do arroz. Caldo este que tem uma incrível coloração vinho.

Servimos com o palmito.


Adorei o arroz. Aroma e sabor acastanhado, além de ser muito mais benéfico a saúde, por seu valor calórico reduzido, promover melhoria da função celular e previnir envelhecimento precoce, hipertensão e mais um monte de outras coisas.

Mas de fato, o que mais me impressionou foi mesmo o sabor. Vale a pena experimentar.

Acompanhamos nosso almoço vegano do vinho verde Gazela. Suave como pedia o nosso cardápio.


De sobremesa, mais fogo. Morango e banana em uma calda de açúcar mascavo e flambadas com conhaque.

Como ontem fiz uma calda de kinkan, para a sobremesa de um cardápio que irei postar durante a semana, roubei umas laranjinhas de lá para completar o prato.


Os veganos que me perdoem, mas essas frutas flambadas pediam sorvete de creme. Nada como o contraste do quente e do gelado para dar um toque todo especial a esta sobremesa.

Da idéia inicial só faltou a yoga, certo?

Nada, no sábado de manhã eu e minha irmã fomos até a academia participar do Bio Yoga Day na Bio Ritmo. Muitas aulinhas de yoga de diversos estilos. Quick Massage gratuita. E ainda saí de lá com um presente super especial, um vale massagem da Fisio Shape que sortearam em uma das aulas. E se a massagem for tão boa quanto a prévia na academia, sei que sairei de lá leve e relaxada.


Peeling de Cristal, massagem... melhor parar de participar de sorteios, se continuar assim minhas férias serão uma verdadeira peregrinação por clínicas de estética. Coisa chata, né? (rs)

Todos muito zens e satisfeitos, prontos para mais uma semana.

A única coisa nos planos agora é só jogar na Mega Sena.

2 comentários:

  1. hauhaau eu acho mesmo que a hora de jogar é agora! hauhaua
    bem, como disse, adorei o cardápio, não comeria o shimeji pq fiquei com uma péssima impressão, por 2 vezes que o vi servido, embora já tenha tomado uma sopa de shimeji que estava muito boa, mesmo, mas que aprincípio eu quis rejeitar, só de saber do que era... agora, encarar de comer, na textura e aparência que tem, não o fiz. kk Mas as favas parecem saborosas, o arroz, o palmito e as frutas... hummm sem sorvete mesmo! kkk
    bjos

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  2. Montamos esse cardápio pensando na Clízia, minha super prof de Yoga. Bjs Clí, esse foi dedicado a vc = )

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