segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Fanáticos por berinjela

Basta o tempo começar a esquentar e por aqui já começamos a pensar em pratos fresquinhos e leves. Desta vez fizemos uma linda terrine de berinjela que eu já idealizava há tempos, desde que provei a muito elogiada terrine de um dos restaurantes que costumo frequentar com minha irmã.

Terrine ou terrina (em português) é uma forma funda onde eram feitos os patês franceses. Muito similar a forma de bolo inglês, que pode e deve ser utilizada para esta receita.

Não é das receitas mais rápidas e simples não. Demora e dá um trabalhão, mas o resultado final compensa todo o suor.


Primeiro fatiei em rodelas de mais ou menos meio centímetro duas Berinjelas médias. Mergulhei as fatias em água com sal e reservei.

Em uma panela uma colher (sopa) generosa de manteiga, uma colher (generosa tanto quanto a de manteiga) de farinha de trigo, depois de fritar a farinha acrescentei uma xícara de leite fervido e mexi até obter um creme liso e bem consistente. Caso haja necessidade pode-se acrescentar mais leite. Temperei o bechamel com noz moscada e pimenta do reino, ainda no fogo juntei uma gema de ovo sem pele e uma colher (sopa) de extrato de tomate. Para finalizar, coloquei um pote de cream cheese e corrigi o sal. Reservei o molho.

De volta às berinjelas, escorri bem a água, passei cada uma levemente na farinha de trigo e fritei em uma frigideira com pouco azeite até estarem bem molinhas. Essa é a parte que cansa um pouco. Reservei de novo.

Em uma frigideira coloquei azeite e um dente de alho, duas cebolas grandes em fatias finas e dois tomates também em rodelas finas. Temperei com shoyu, sal e orégano. Adivinhe! Reservei.

Ainda neste mise en place um pouco de queijo parmesão ralado.

Tudo pronto, untei uma forma de bolo inglês com um pouco de óleo de canola e comecei a brincar de intercalar camadas. Comecei com uma camada de berinjelas, depois uma camada de molho, na sequência a refoga de tomate e cebola, queijo ralado por cima e começo tudo de novo. Berinjela, molho, tomate e cebola, queijo ralado e para o acabamento final, a última camada de berinjela. Todas elas bem apertadas na forma.

Uma dica importante é não usar todo o tempero líquido da refoga de tomate e cebola. Deixar mais sequinho evita que ela desmorone depois de desenformar.

Hora de esquecer na geladeira por algumas horas. Quanto mais gelado, mais firme e mais fácil para desenformar.

Mas não acabou por aí. Para servir junto com a terrine preparei um molho pesto de rúcula sem alho.


No processador um maço de rúcula, um pouco de queijo parmesão ralado, castanhas de caju e muito azeite.

Hora de provar. Tirar da geladeira, desenformar, partir, colocar sobre a terrine o pesto e ver qual o resultado.

Como já disse, compensa qualquer trabalho. O ardidinho da berinjela se complementa com o da rúcula do pesto. Leve, fresco e rico em sabor. Sem falar da cremosidade do molho e da doçura do tomate e da cebola bem fritinhos e contrastando com o salgado shoyu do tempero.

Daquelas receitas que impressionam e arrancam elogios. Principalmente de fanáticos por berinjela (como todos aqui em casa).

3 comentários:

  1. SENSACIONAL. AMEI ESTA TERRINE. PENA QUE NÃO DEU TEMPO DE PREPARAR UMA MASSINHA COM O PESTO QUE SOBROU. JÁ PENSOU COMO ESSA TERRINE DEVE FICAR BOA TAMBÉM COM MOLHO DE MOSTARDA E MEL? HAHAHA

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  2. Oba!! Consegui ler as receitas novamente!
    Hummm fiquei com vontade de fazer esta aqui em casa. Meus pais adoram berinjela. Mas tem de ser num dia que eu não tenha acordado agora a pouco. kkkk Qdo vc falou que era trabalhosa, achei que fosse mais. Já vi outras por aqui que achei mais difíceis.
    Bjs

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  3. Opa! Fala Sheynita, senti sua falta por aqui!

    Não é difícil de fazer não, o prob como eu disse é trabalho de fritar as fatias de berinjela... depois q fizer me conta o rsultado ;)
    bjks

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