segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pão, pão. Queijo, queijo.

Fim de semana de céu cinzento e com o doce canto da chuva na janela. Clima perfeito para sentir-se inspirada, ligar o forno, deixar a casa com aroma acolhedor e comer algo bem quentinho embaixo das cobertas.

Nessas horas, nada melhor do que pão. Ainda mais se a receita vier lá de longe, onde uma amiga querida se esconde há alguns anos. Preparar a receita com carinho e deixar fluir a nostalgia que surge do momento.

Foi assim que decidi testar a receita do maravilhoso pão preto australiano.

Peneirei 2 xícaras bem cheias de farinha de trigo, 1 xícara de farinha de centeio, 1 colher (sopa) bem cheia de cacau em pó, 3 colheres (sopa) de açúcar mascavo e 1 colher (chá) de sal, coloquei na batedeira (com as pás próprias para massa).

Sempre em potência máxima fui acrescentando aos poucos 2 xícaras de água morna. Deixei bater por cerca de 5 minutos e só então comecei a acrescentar 2 colheres (sopa) de manteiga e 1/3 de xícara de melado de cana. O último ingrediente a se colocar é o fermento biológico, 2 tabletes (15g cada) e mais 10 minutos batendo sem parar.

Pobre batedeira, esquentou, chorou, mas foi brava até o fim e fez seu trabalho com louvor. Depois de tudo isso, um merecido descanso, para a massa, para a batedeira e também para mim.

Longos 30 minutos de paz e tranquilidade que precederam mais 10 minutos de batedeira em velocidade máxima. E mais 30 minutos de sossego e mais 10 minutos de batedeira e... chega.

Modelar o pão, colocar em assadeira untada e esperar que ele cresça (até dobrar de tamanho). Quando crescer, polvilhar com fubá e levar ao forno pré-aquecido a 180º, cerca de 40 minutos para ficar pronto.

Enquanto isso, ainda empolgada por descobrir como se faz manteiga, tentei brincar de fazer requeijão. Bom... não deu certo.

Como foi uma tentativa frustrada, não vou relatar. Basta saber que esta foi apenas a primeira, um dia eu chego lá. Mas aviso, qualhar o leite e tentar colocar no liquidificardor com sal e creme de leite, assim sem critério e sem medida, não dá certo.


Ainda bem que para curar a frustração eu tinha um delicioso pão adocicado, quentinho, extremamente aromático. Confesso que me empolguei com o melado e pesei a mão, acredito que se não fosse isso, o pão teria ficado mais leve.

Mas como eu dizia,  me curei com um pão de sabor impressionante e com um requeijão cremoso, que veio do mercado direto para minha geladeira.

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