domingo, 12 de junho de 2011

Clássicos


Clássicos tornam-se clássicos por algum motivo. Partindo desta premissa, com o clima ainda frio de inspiração e uma maravilhosa receita do recém comprado livro "As Preferidas do Chef Curtis Stone" resolvi me aventurar a testar a sopa de cebola francesa.

Para começar fatiei finamente 8 cebolas pequenas, sendo 4 roxas. Em uma panela um pouco de azeite, aquecer e colocar a cebola para fritar e fritar e fritar. Sempre mexendo, cerca de 40 minutos, até que a cebola fique bem escura, caramelada mesmo. Não se incomode se grudar no fundo, pois será feito na sequência o deglacê com meia xícara de conhaque e meia xícara de vinho seco (branco ou tinto, usamos branco).

Com as bebidas raspei bem o fundo da panela e então já dá para perceber o tom escuro característico deste prato.

Vamos aos temperos então, pimenta do reino, tomilho e uma folha de louro. Adicione 8 xícaras de caldo de carne e deixe apurar por aproximadamente 25 minutos. Deixe para colocar o sal somente no final.

Para acompanhar o caldo grossas fatias de pão torradas cobertas com queijo de cabra (aquele que esquecemos na receita da salada de inverno, lembra?) e um pouco de salsa salpicada.

Basta deixar o queijo gratinar para tirar as torradinhas do forno.


Nada poderia ser melhor em uma noite fria. Caldo levemente adocicado pela própria cebola queimada, de sabor intenso, as torradas ficam excepcionais, tanto amolecidas quando mergulhadas no caldo, quanto ainda crocantes com algumas cebolinhas por cima.

Definitivamente nenhuma receita torna-se clássica sem merecimento. 

Encerrando o jantar, mais um clássico, desta vez não uma receita, mas uma dupla: morango com chocolate.

Morangos caramelizados em açúcar e manteiga. Chocolate em pó dissolvido em leite e reduzido até engrossar bem, formando uma calda densa.

Como tudo sempre fica melhor com sorvete, mesmo no inverno, uma bola de sorvete coberta por morangos com calda de chocolate quente e para ficar ainda melhor uma pequena colher de chantilly. 


Essa sobremesa se encaixa naquela categoria das que são impossíveis de dar errado. O gelado do sorvete contrastando com o quente do chocolate, e o caramelo do sorvete endurecido pelo choque com o sorvete. Diferentes texturas, diferentes temperaturas e sabores que se envolvem construindo algo único.

Simples, rápido e sem erro, o tipo de sobremesa que vem ganhando espaço aqui em casa.

Conclusão da noite: clássicos são sempre garantias de acerto. E após um bom jantar, clássico mesmo é terminar a noite com um bom filme na TV.

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